Livro A Normalista

A Normalista de Adolfo Caminha - Livro completo para download e leitura no computador, tablet ou celular.

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Livro A Normalista

O romance A normalista foi publicado em 1893, há mais de 100 anos, portanto. Por esse motivo, é impossível lê-lo como se lê uma obra escrita nos dias de hoje. Em primeiro lugar, é preciso que o leitor se transporte para um tempo anterior ao seu nascimento, do qual ele só poderia conhecer através de leituras ou de outras
informações. A experiência pessoal do leitor, aquela que ele vai acumulando na vivência do seu dia-a-dia, muitas vezes pouco tem a ver com o local, os acontecimentos e a moral que serviu para situar o drama vivido pelos personagens de um romance como A normalista. Logo no primeiro capítulo, o leitor precisa da ajuda do dicionário para saber o que é um “amanuense”, ou captar o sentido de frases ou expressões como “as insinuações malévolas da alcovitice vilã”.

E o “víspora”? Será que todo jovem reconheceria nesse jogo um precursor do bingo atual? E “phaeteon”, “caiporismo”, “redingote”, “coxia” (no sentido de calçada), “botica”? E o tratamento de “vossemecê”? No caso de A normalista, outro problema de linguagem se coloca: o regionalismo. Além de ter de deslocar a sua imaginação e a sua compreensão no tempo, o leitor se vê diante de expressões restritas ao local em que se desenrola a história do romance. Nesse caso específico de A normalista, em Fortaleza, no Ceará, mas expressões que também podem ser de uso corrente em todo o Nordeste.

O professor e pesquisador literário M. Cavalcanti Proença escreveu que Adolfo Caminha “teve a preocupação de se não tornar pomposo ou oratório, o que abriu lugar para muito material de linguagem regional de estilização do coloquial”.

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