Resumo O Mundo Assombrado pelos Demônios

Resumo do Livro O Mundo Assombrado pelos Demônios de Carl Sagan.

 2017
Resumo O Mundo Assombrado pelos Demônios
O Mundo Assombrado pelos Demônios

O mundo assombrado pelos demônios - Carl Sagan

Nesse livro, Carl Sagan demonstra o quanto nossas vidas são influenciadas por crendices e bobagens sem nenhum fundamento. Mostra o quanto o universo é mais simples e mais compreensível do que se pensa, ele  critica a pseudociência fazendo  o papel de defensor, investigador e divulgador da ciência. 

A fim de cumprir seu objetivo o autor defende na obra a idéia de que a ciência deve ser, respeitada e divulgada, quer seja pelos meios de comunicação falados ou escritos, o publico segundo ele deve ter a mais completa e acessível visão cientifica dos fatos que se faz possíveis.

O livro explica os métodos científicos utilizando-se o nome de outros tantos, como psicólogos, filósofos, cientistas, terapeutas etc, o autor propõe o método para se distinguir a ciência da pseudociência estimulando os leitores a refletirem sobre ambas a fim de analisar todos as informações que receberem.

O mundo assombrado pelos demônios inicia-se tratando o analfabetismo cientifico, o autor fala sobre a ciência verdadeira e ciência moderna, fala de coisas místicas como a lendária cidade de Atlântida, visitas de Ets, estatuas que choram etc.

A respeito disso, diz ele que interlocutor deve ser mais cético quanto às informações que lhe são transmitidas pela cultura popular, pois ao contrario é ingenuinamente enganando e ludibriando. Ele fala da ciência ruim que expulsa a boa, ou seja, a lei de Greham.

Em todo lugar a pessoas inteligentes porem 95% destas pessoas são cientificamente analfabetos, o autor coloca o analfabetismo cientifico como perigoso para nossa época pois o trabalho, os salários depende da alta tecnologia, é ela que gera prosperidade para todo mundo. Na ignorância epilepsia divina, tudo que não conhece então as coisas divinas seriam infinitas a medicina floresceu no mundo islâmico, na Europa recorria a orações e cura milagrosa.

Segundo Sagan, as descobertas e curas medicinais tem sido progressivamente mitigadas e curadas pela ciência, é a ciência que cura doença, e erradica vírus aumenta progressivamente os dias de vida das crianças com leucemia; orações e terapias psicanalíticas não produz efeitos, os tratamentos científicos são centenas de milhares de vezes mais eficazes que os alternativos.

Querendo ou não como diz Sagan estamos presos à ciência, pois ela é uma espada de dois gumes.

O autor fala que o crescimento da pseudociência e o misticismo têm crescido em todo mundo e é procurada por milhões de pessoas, a superstição religiosa também tem crescendo assustadoramente, autoridades e até intelectuais as procuram.

A ciência e mais do que um corpo de conhecimento é um modo de pensar o autor fala que sente os EUA esta declinando, propenso ao emburrecimento, pois cresce a pseudociência as pessoas estão presas a programas de baixo nível como, por exemplo, o filme Deby e Loyd, estudar e aprender não são apenas evitáveis, é indesejável.

O autor fala sobre a receita que nos mesmo criamos, pois uma civilização global onde o elemento mais crucial, o transporte, industria, comunicações, medicina, entretenimento e educação e até mesmo a medicina depende profundamente da ciência e da tecnologia. Estamos propensos ao desastre.

  Antigamente por causa do medo do mundo exterior aceitávamos qualquer explicação que atemorizassem, hoje com aproximação do fim do milênio a pseudociência e a superstição está cada vez mais sedutora.

No entanto a razão para o sucesso da ciência é seu mecanismo de correção de erros, que estão embutidos em seu próprio âmago para o autor é isso que funciona, por segundo ele quando alto criticamos, quando testamos nossas idéias fazemos ciências e quando somos submissos ou pouco críticos confundimos esperança e fatos, escorregando assim para pseudociência e superstição, um dos grandes mandamentos das ciências é segundo o autor: Desconfie dos argumentos de autoridade.

O autor fala de espiritualidade, ligando esta a matéria, pois espírito vez do latim respirar e respiramos ar que é matéria, por tanto esta dentro do domínio da ciência por isso a ciência, não é só compatível com a espiritualidade é uma profunda fonte de espiritualidade.

Podemos apelar para as ciências ou para o mestiço em busca de resposta para muitas coisa, porem enquanto o místico acerta 2% de vezes a ciência responde com 98% com exatidão, por isso Carl Sagan defende sempre o emprego da ciência e não da pseudociência.

A ciência ganha premio Nobel e a igreja o que ganha indaga o autor. A ciência é o meio de desmascarar os que fingem conhecê-la.

Cada área da ciência tem seu próprio complemento da pseudociência, os primatas, por exemplo, são um bando gregário que necessita de companhia uns dos outros onde não existe reunimos pedaços desconecnetados de luz e sombra e inconscientemente tentamos vez uma face neste capitulo o autor escreve a semelhança entre seres vivos, plantas, animais, enceto e outros seres ou objetos que possuem semelhança com rostos de seres humanos.

O equivoco dos canais marcianos foram corrigidos por cientistas, nas missões das naves espaciais. Dos alienígenas ele fala que não entendia porque as pessoas num determinado período não se preocupavam mais com as armas nucleares do que com estes seres imagináveis.

Segundo ele devemos cuidadosos quando desejamos a verdade, compreender melhor o método cientifico, pois as ferramentas do ceticismo em geral não estão a deposição dos cidadãos de nossa sociedade, todo que desejam influenciar a opinião publica, aqueles que estão no poder, segundo céticos, tem um interesse pessoal em desencorajar o ceticismo.

Balões lançados pela força aérea americana eram facilmente confundidos com Ufos, portanto muitos dos Ufos que assombraram a população eram balões científicos. Durante a Guerra fria o medo americano era de que os Ufos fossem Russos, hoje sabemos que os Ufos não eram e nem são Russos.

Há um potencial conflito entre as preocupações paroquianas do departamento de defesa e a solução do enigma dos Ufos. A Guerra fria finalmente acabou porem os arquivos secretos continuam secretos e segundo o autor eles deveriam ser revelados, pois a população norte americana foi iludida e enganada em nome da segurança nacional.

Sagan defende sistematicamente que devemos checar todas as alternativas, não se pode declarar que encontraram Alienígenas quando a única evidencia são sinais enigmáticos que não se repetem.

O psicanalista pioneiro Jung afirmava que os Ufos eram uma espesse de projeção do inconsciente das pessoas que aceitavam ao pé da letra testemunhos de pessoa que dizem ter sido seqüestradas, ou tido outra experiência com Ufos, ele diz que estas pessoas além de não ter pensamento critico desconhecem noções básicas de psicologia.

Acreditar ou não em reencarnação, se existe a vida após a morte porque pensadores não voltam para dizer onde estão obras perdidas, porque Fermat não volta para falar sobre o seu ultimo teorema etc.

O autor que reivindica, portanto uma evidencia real e cientifica sobre vida após a morte, pois para ele muitos cientistas mentem por dinheiro. Para reconhecer se algum falacioso e fraudulento precisa usar algumas ferramentas, partindo de uma premissa a fim de verificar se há verdade no fato, o autor faz isso usando princípios de Bacon e Pooper, pois utiliza a razão clássica do primeiro e o falseamento das hipóteses do segundo.

Precisamos segundo ele um kit de detecção de mentira, a fim de conhecer as factações lógicas, e retóricas pretendendo assim completar o conjunto de ferramentas indicado pelo autor para descobrir as mentias nesses existentes, pois as mentiras estão por toda parte e nós as aceitamos facilmente.

Existem segundo o autor produtos típicos da pseudociencia e da supertição, astrologias, o triängulo das bermudas, o Pé grande, entre outros tantos, e por causa desses devemos ser críticos, examinando sempre as evidencias, também precisamos ser céticos quanto aos fenômenos mediúnicos.

A existência de charlatanismo nesse meio é grande, muito se ouve de cura pela fé e outros tantos que o autor relata, porém muito se encontra de fraude nessas curas milagrosas. Até mesmo a igreja católica reconhece a fraude em muitas dessas curas. O autor trabalha também a Anticiência, ele diz que o conjunto de experimentos científicos revela a utilidade das plantas, da previsão do tempo, para ele certos tipos de conhecimentos são válidos e inestimáveis, segundo ele durante séculos a ciência tem estado sob uma linha e fogo, que melhor do que a pseudociencia pode ser chamada de Anticiencia, enquanto alguns autores vêem a ciência, inteiramente subjetiva e aplicada a historia o autor a vê como superior à história, pois a ciência pode fazer experiências.

O autor admite que cientistas famosos também cometeram erros, cada cientista tem estilo próprio, alguns são mais cautelosos que outros, e que se as idéias são testáveis a maioria dos cientistas não são exageradamente dogmáticos podendo chegar assim a resultados e avanços consideráveis.

Todos podem cometer falhas diz Sagan, a história esta segundo ele cheio de cientistas que em alguma altura da vida cometeram enganos, por isso a ciência é para ele diferente de outros empreendimentos humanos, pois formulam hipóteses testáveis e buscam experimentos definitivos que confirmam ou negam idéias.

Citando o poeta revolucionário Willian Blake que julga Satânica a influencia de Newton sobre a nossa espécie o autor diz que uma critica comum a ciência é pelo fato dela ser tão estrita, pois coloca fora de consideração uma ampla gama de imagens inspiradoras, noções travessas, misticismo convicto, e maravilhas assombrosas, sem a evidencia física, a ciência não admite espíritos, anjos, almas, budas, diabos ou alienígenas.

Charles Tart citado pelo autor diz que a crença filosófica disfarçada de ciência objetiva e sustentada com a tenacidade emocional do fundamentalismo dos renascidos de que nada somos senão materiais.

Adotar coisas sem fundamentos como coisas da nova Era ou mediúnicas é segundo o autor tolice, para ele tudo que não é matéria é duvidável. Ele questiona a vida, as desgraças ambientais a sorte de uns e azar de outros, justiça e injustiça social, qual a recompensa se não existir vida alem túmulo·?

Devido às promessas de recompensas na vida após a morte colocada por algumas religiões as pessoas acreditam nisso mesmo que as evidencias quanto ao mesmo seja nula.

Algumas religiões contrariam a ciência quando dizem que “nada” existe, dor, morte, sofrimento o que é segundo ele tudo coisa da mente e essas, só é possível na pseudociencia e nas superstições.

A religião segundo ele sempre tenta conciliar-se com a ciência, essa contradição permeia a leitura judaica talmúdica e pós-talmúdica, bem como a filosofia islâmica medieval, para o autor infelizmente milhões de pessoas adotam posições quanto aos credos e religiões e tornam-se inflexíveis em suas crenças.

Segundo Carl a ciência muitas vezes e reaprendida porque seus produtos são moralmente considerados neutros, a pós a segunda Guerra mundial os cientistas eram castigadas por ora por alertar ou ora por fazer o mal.

Os debates científicos sobre as armas nucleares não são raros, para o autor parece impossível que um ser humano normal não fique perturbado ao ajudar construir invenções como a bomba de hidrogênio, enquanto isso o construtor da mesma diz que a bomba serve para manter a paz. O autor cita versículos bíblicos que repreendem a violência e incitam ao amor. Porém, segundo ele essas exortações são apenas cheias de boas intenções, pois os próprios livros bíblicos relatam outras coisas (guerra). O preço da ambigüidade hoje e demasiado elevado.

Para o autor dizer 100% a verdade é impossível, pois nossas memórias são falíveis, dessa maneira até a verdade científica é uma simples aproximação, somos ignorantes sobre todo o universo.

Cada sociedade possui uma cultura, como diz o autor possuem um mundo acalentado de mitos e metáforas que coexiste com o mundo prosaico. O ceticismo cientifico pode parecer arrogando, dogmático, cruel e sem consideração para consentimentos e as crenças profundamente arraigadas dos outros.

Questionando os ceticismos, o autor cita Descartes que diz não imitar os céticos, que duvidam apenas por duvidar, e finge estarem sempre indecisos, ao contrário, toda a sua intenção foi chegar a uma certeza, afastar os sedimentos e a areia para chegar a pedra ou ao barro que esta em baixo. A principal deficiência vista pelo autor no movimento cético, esta na sua polarização, pois nós temos o monopólio da verdade, pois consideramos todas as outras pessoas que acreditam nessas doutrinas estúpidas e imbecis, ele condena os céticos a um permanente status de minoria.

Muitos sistemas de crenças pseudocientíficos e da Nova Era nascem da insatisfação com os valores e perspectivas convencionais, sendo, portanto, em si mesmo, um tipo de ceticismo, por isso para o autor a necessidade de traçar um limite para o ceticismo.

Vários motivos contribuem para que a ciência seja difícil de ser aprendida e ensinada, Sagam cita invenções e civilizações que foram chaves para a ciência, eles citam chineses, astecas, jônicos e outras civilizações que se desenvolveram graças à ciência.

Para Sagam as proezas intelectuais tem sido o ponto de apoio até as culturas oprimidas, pois a idéia de investigação sistemática onde o mundo é regido por leis da natureza e não por caprichos dos deuses proporcionaram as futuras gerações essas proezas intelectuais.

Dados porcentagem e números de estudos apontam que as crianças mais inteligentes do mundo estão no Japão, no Canadá e na Coréia do Sul.  O resultados das perguntas típicas em alfabetização cientificas são estarrecedoras. Muitas pessoas também não aceitam a teoria da evolução, antes preferem defender esta como uma obra de Deus, recusando-se a aceitar terem surgido por forças físicas ou químicas cegas ao longo das eras.

O autor diz então que houve uma época em que ensinar era uma profissão admirada, em parte por que se reconhecia que educação era o caminho para se sair da pobreza, hoje isso não é mais verdade, o ensino da ciência e de outras disciplinas é muitas vezes administradas de forma incompetente ou pouco inspiradora, os profissionais possuem pouca formação, são impacientes com o método, tem pressa em chegar a alguma descoberta das ciências e às vezes são incapazes de distinguir a ciência da pseudociência.

As crianças precisam de prática com um método experimental, não basta apenas ler sobre ciência nos livros, baseando-se nisso ele diz que é necessário entregar o bom censo na questão da divulgação das coisas científicas.

Outra questão apontada pelo autor são os professores e suas atitudes quanto ao ato de ensinar, pois a maioria se frustra na profissão, dessa maneira não há uma única solução para o problema do analfabetismo em ciência ou em qualquer outro campo como história, geografia, inglês e etc. As responsabilidades são amplamente partilhadas entre pais, eleitorados, conselho das escolas, mídia, professores, administradores etc.

A solução para a educação seriam exposições, visitas a museus, formas educativas que prendam a atenção dos educandos, pois somente trabalhando juntos poderíamos construir um futuro para nossas crianças.

O caminho da escravidão para a liberdade é a educação, pois antes da invenção da escrita tudo que se conhecia era transmitida oralmente, por isso durante dezenas e centenas de gerações foram lentamente distorcidas e perdidas.   O mundo hoje esta viciado em significados, a televisão é motivada pelo núcleo, por isso o declínio dos noticiários, lutar para que apareça mais ciência verdadeira na televisão parece vão, mesmo que os produtores e donos de redes tenham filhos e esses devam sentir alguma responsabilidade pelo futuro das nações.

Segundo o autor não é preciso mudar a programação, bastaria somente inserir nelas a ciência, pois num jogo de basquete tão complexo e apreciado na tv, pode ser usada para ensinar ciência e matemática, através dele calcular frações decimais, aprender sobre a primeira lei de Newton do movimento, física gravitacional, matemática fundamental e etc. Para o autor é possível ensinar ciência através dos esportes. Para Sagam é possível ensinar a alegria da ciência, o prazer de descobrir o universo, conhecer profundamente todas as coisas aproveitando os programas televisíveis.

O que a tv faz segundo o autor, é passar uma mensagem distorcida da ciência, pois muitas vezes o que se apresenta é que a ciência é perigosa e os cientistas, piores que excêntricos são loucos.

Existem muitas falhas na programação de ficção cientifica, a série jornada nas estrelas, por exemplo, ignora os fatos científicos mais elementares; o programa arquivo X da grande ênfase a pseudociência defendendo o exame cético do paranormal, com uma forte tendência para os raptos por alienígenas e poderes estranhos.

A ciência na tv é feita de forma incompetente, assim seria necessária pessoa pós-graduada para ver os roteiros dos programas e garantir a precisão cientifica inseridas nos programas de televisão.

São segundo Sagan muitos estereótipos, os grupos étnicos são estereotipados, existem estereótipos para tudo, segundo Sagan uma preguiça intelectual resulta nessa estereotipagem e por isso não é possível controlar as variáveis das coisas absurdas que surgem e são aceitas no meio cientifico.

Os cientistas são vistas como nerds e suas ocupações estereotipadas, a imagem transmitida do cientista é de um louco, a ciência deve ser construída como um meio de atingir o futuro, pois cientistas como Maxuell que contribuiu muito para as evoluções cientificas com a eletrofísica e a magnetismo.

A ciência tem como característica básica sua aplicação para o futuro, não se pode cortar a ciência fundamental, a ciência não pode ser movida apenas por curiosidade defende Sagan, pois é necessário criar os “Maxuells” de nossa época.

Para os cientistas a ciência não pode ser apresentada apenas pela ciência, ou seja, apenas como meios de se produzir e vender, para ele somente uma ampla compreensão popular da ciência poderia levar a vitória final da mesma sobre a estupidez.

É necessário acabar com a nuvem tenebrosa em que se anuviou a ciência, o período de caça as bruxas acabou, os revoltantes métodos de tortura foram abolidos, o Estado deve supervisionar a formação da opinião publica a fim de que esse período de trevas não retorne, a distorção da verdade deve acabar, os cientistas não podem ser tratados como cretinos céticos.

O dever dos cidadãos é não se deixarem intimidar, não cair no conformismo, conhecer o valor da liberdade de expressão e das outras liberdades garantidas pela Declaração dos Direitos, ele precisa descobrir as verdades que cercam o mundo habitado por demônios que assombram o conhecimento, e o saber levando-os a caminhos de trevas.